Uma notícia pegou o mundo de surpresa na manhã desta terça-feira (17). Durante uma reunião, a Nintendo anunciou que fez uma parceria com a DeNA (que já trabalhou com a Square Enix) para desenvolver jogos para smartphones e tablets que estrelem os personagens famosos da Big N.
A notícia foi anunciada por Satoru Iwata, presidente da Nintendo, que também esclareceu exatamente como tudo vai funcionar. Enquanto a casa de Mario, Link, Donkey Kong e outros personagens de peso vai cuidar do desenvolvimento dos jogos, a DeNA (que, segundo o executivo, está em contato com a outra companhia japonesa desde 2010) será a responsável por auxiliar na questão de servidores e outros serviços.
Confira, a seguir, o comunicado de Iwata sobre o novo projeto e a parceria com a DeNA:
“Alavancando a força das propriedades intelectuais e das habilidades da Nintendo com o conhecimento da DeNA com jogos mobile, ambas as companhias vão desenvolver e operar novos aplicativos de jogos baseados em séries da Nintendo, incluindo personagens icônicos, para dispositivos. A aliança foi feita para complementar a estratégia envolvendo jogos da Nintendo, bem como estender o seu alcance no vasto mercado de dispositivos espalhados pelo mundo. Com essa parceria, [a] DeNA também poderá ampliar sua força no mercado de games em escala global ao lidar com as propriedades da Nintendo. Para garantir a qualidade da experiência que os jogadores esperam dessa aliança, somente serão criados novos títulos otimizados para dispositivos em vez de portar algo criado especificamente para o Wii U ou Nintendo 3DS”.
Novo serviço
Ainda no que diz respeito à parceria, foi informado que as empresas estão trabalhando em um serviço que vai abraçar tanto os atuais video games da Nintendo (Nintendo 3DS e Wii U) quanto tablets, smartphones, PCs e sua nova plataforma intitulada “NX”. Não há muitos detalhes sobre como ela vai funcionar, mas já é sabido que estará disponível no final do ano.
Outro detalhe mencionado é que, como um sinal da parceria entre a Nintendo e a DeNA, a primeira adquiriu 10% das ações da segunda, enquanto no caminho inverso o montante é de 1,24%
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